sexta-feira, 5 de julho de 2013

TESTE DO TETRAZÓLIO EM SEMENTES

AULA PRÁTICA Nº 13
TESTE DO TETRAZÓLIO EM SEMENTES


1. Introdução
             O teste de tetrazólio baseia-se na atividade das enzimas desidrogenases (AOSA, 1983; Bulat, 1961; Copeland et al, 1959; Moore, 1973; Smith, 1952; Smith e Throneberry, 1951) as quais catalizam as reações respiratórias nas mitocôndrias, durante a glicólise e o ciclo de Krebs. Estas enzimas, particularmente a desidrogenase do ácido málico, reduzem o sal de tetrazólio (2,3,5-trifenil cloreto de tetrazólio ou TCT) nos tecidos vivos. Quando a semente é imersa na solução incolor de TCT, esta é difundida através dos tecidos, ocorrendo nas células vivas a reação de redução que resulta na formação de um composto vermelho, estável e não-difusível, conhecido por trifenilformazan.

2. Objetivo

            Determinar a ocorrência e a localização da atividade de desidrogenases de sementes.

3. Material

            Grão de milho embebidos por 12 a 24 horas;
            Solução de TTC a 1% (Cloreto de Tetrazólio);
            Banho-maria fervente;
            Tubos de penicilina;
            Lamina de barbear;
            Pinça;
            Lamparina;
            Placa de petri.

4. Métodos

            Colocou-se os grãos de milho pra ferver com o auxilio de uma lamparina por 10 (dez) minutos;
            Depois de fervido, partiu-os ao meio (os grãos), e colocou-os numa placa de petri;
            Em outra placa foram colocados grãos de milho somente, embebidos em água pelo tempo recomendado, e cortados ao meio.

5. Resultados

Não foi possível observar os resultados, pois o TCC estava vencido.

6. Conclusão

Não foi possível obter uma conclusão, mas é sabido que quando o TCT é reduzido, formando o trifenilformazan, isto indica que há atividade respiratória nas mitocôndrias, significando que há viabilidade celular e do tecido. Portanto, a coloração resultante da reação é uma indicação positiva da viabilidade através da detecção da respiração a nível celular. Tecidos não viáveis não reagem e consequentemente não são coloridos.
 Sendo o tecido vigoroso, haverá a formação de um vermelho carmim claro; se o tecido está em deterioração, um vermelho mais intenso será formado, em virtude da maior intensidade de difusão da solução de TCT pelas membranas celulares comprometidas de tais tecidos; se o mesmo é não viável, a redução do sal não ocorrerá, e o tecido morto contrastará como branco (não colorido) com o tecido colorido viável. A observação de tais diferenças de cor, juntamente com o conhecimento de diversas características das sementes, permite a determinação da presença, da localização e da natureza dos distúrbios que podem ocorrer nos tecidos embrionários (Moore, 1973).

7. Referências


LACERDA, G.A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.
FRANÇA NETO, J.B.; KRZYZANOWSKI, F.C.; COSTA, N.P. da. O teste de tetrazólio em sementes de soja. Londrina : EMBRAPA-CNPSo, 1998. 72p. (EMBRAPA-CNPSo. Documentos, 116).

Nenhum comentário:

Postar um comentário