domingo, 24 de novembro de 2013

Proteínas__ Albumina: Ph e temperatura

Aula prática n°5

Proteínas- Albumina: Ph e Temperatura

  1. Introdução

As proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem 50% ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares, existem muitas espécies diferentes de proteína, cada uma especializada para uma função biológica diversa, além disso, a maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas.
O ovo é uma grande fonte de proteínas já que na clara do ovo tem grande concentração de albumina que é uma proteína de alto valor biológico, de excelente biodisponibilidade (facilmente aproveitada pelo organismo e fácil digestão).

2.  Objetivo

Verificar a alteração da albumina em função da manduça de Ph e da temperatura. 


3.  Material

  • Clara de ovo;
  • Vinagre;
  • Tubos de penicilina;
  • Pipeta de Pasteur.

4.  Métodos

Em tubo de penicilina foi posto uma pequena quantidade de clara de ovo e adicionado 5 gotas de acido acético na mesma.
Em um outro tubo foi colocado uma quantidade de clara, porem sem adição de nada.
Colocou-se ambos sobre a chapa improvisada (usando o abafador do fogareiro).
A partir daí reações e alterações foram observadas.

5.  Resultados

Notou-se que no tubo em que se adicionou o vinagre, originou-se um "coagulo" nas proteínas.


    Foto: Liza Caroline



    Foto: Liza Caroline

E ja ao esquentarmos, no recipiente em que o ' coagulo' havia se formado, permanece, no entanto o outro sem vinagre é rápida sua aglutinação.


6.  Conclusão 

Esse processo em que acontece com a proteína quando exposta a condição como variação de temperatura, mudanças de Ph chamada desnaturação é onde mudamos a conformação da proteína, ela perde suas propriedades e sua estrutura tridimensional. Esse fenômeno promove alterações que diminuem a solubilidade da proteína por isso sua precipitação. 

7.  Referencias

LACERDA, G. A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.


FRACIONAMENTO CELULAR – SEPARAÇÃO DE ORGANELAS E MACROMOLECULAS

Aula prática n°4

Fracionamento celular_ Separação de organelas e macromoléculas

1_ Introdução

Aula pratica ministrada pelo professor Guilherme Lacerda, onde foi estudado o fracionamento celular com a planta Tradescantia  purpúrea para separar seus cloroplastos. O fracionamento celular consiste na separação, por centrifugação, das estruturas sub-celulares, após rompimento das células. As células podem ser rompidas de várias maneiras, sendo a técnica mais comum, o emprego um pilão plástico rotativo dentro de um tubo. O espaço entre o pilão e a parede do tubo deve ser suficiente para romper as células provocando um mínimo de danos nos organitos. Os fragmentos de retículo endoplasmático unem-se e formam vesículas isoláveis, os microssomos. Utilizando porções de tecido ou células em cultura, obtém-se uma suspensão homogeneizada. É essa suspensão que será sujeita a centrifugação.

2_ Objetivo

Separar os componentes celulares através do fracionamento por centrifugação para o estudo da organização molecular e do funcionamento da célula.
3_ Material
  • 02 a 04 Tubo de microcentrifuga;
  • 01 Almofariz e pistilo;
  • Pipeta de Pasteur;
  • Centrifuga;
  • Detergente de louça;
  • Folhas variegadas;
  • Vinagre.
4_ Métodos
     Colocou-se 3 mL de água acidulada em um almofariz, em seguida esmagou nessa solução 2 a 3 folhas variegadas com um pistilo.
        Transferiu-se com uma pipeta de Pasteur a parte líquida do homogeneizado para um tubo de minicentrífuga e centrifugou rapidamente (15 seg) para retirar fibras de celulose e outros resíduos maiores. Transferiu-se o sobrenadante para um novo tubo e centrifugou por 5 minutos. Transferiu-se o sobrenadante para um novo tubo. Com a pipeta Pasteur, suspenda o precipitado (cloroplastos) em água acidulada.  Acrescentou-se uma gota de detergente no tubo contendo a solução “verde” e em seguida agitou-se o tubo por mais ou menos um minuto.    Centrifugou por mais cinco minutos os tubos com o sobrenadante (“solução roxa”) e com o precipitado (“solução verde”). E por final observou o que aconteceu.


     
      5_ Resultados


                                                                             Foto: Geraldo

                                                       Pode-se ver claramente, após a centrifugação, que o sobrenadante é um líquido roxo, pela presença do pigmento hidrossolúvel antocianina.No fundo do tubo fica um precipitado verde, pela presença dos cloroplastos, que são organelas grandes e por isso vão para o fundo do tubo.


    Foto: Geraldo

           O líquido do tubo fica “todo verde”, porque ao destruir os cloroplastos o detergente “libera” a clorofila. Como esta é uma pequena molécula, a força centrífuga aplicada não consegue precipitá-la, como também não precipita a antocianina, que também é uma molécula pequena.

                                                                                  Foto: Geraldo


6_ Conclusão

Concluirmos que ao colocar as folhas na micro centrifuga com o detergente e fizemos a centrifugação e notamos que o detergente destrói os cloroplastos ficando o clorofila submerso.


7_ Referencias

http://www.youtube.com/watch?v=Jq_qrxp4H-M ( video da 1° turma zootecnia 2013)
DE ROBERTIS, E. D. P. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A. 2003 
MAIA, T. Aula prática 4 - relatório 3 - Fracionamento celular, disponível em: <

sábado, 16 de novembro de 2013

CROMATOGRAFIA DE PIGMENTOS VEGETAIS EM PAPEL

Aula Prática n°3

Cromatografia de pigmentos vegetais em papel

Introdução 

No dia 03/10/2013 (terça-feira), foi ministrada pelo Professor Dr. Guilherme Araujo Lacerda a terceira aula pratica, onde os acadêmicos observaram a clorofila em duas soluções  uma feita com Álcool etílico, e a outra feita com acetona comercial. Utilizamos a câmara de cromatográfica  para separar as substancias que dão a cor as folhas com auxilio de uma folha de papel oficio.

Objetivo 

Extrair e diferenciar diferentes pigmentos vegetais pela técnica de cromatografia em papel.

Material

02 a 05 folhas variegadas (diferentes cores)
• 1 almofariz e pistilo
• 20 ml  de álcool etílico comercial 54° GL
• 20 ml de solução acetona comercial
• 01 folha de papel filtro (na falta do papel filtro utilizamos papel oficio)
• 02 Câmaras cromatográficas (frascos com tampa seladora)
• 01 proveta
• 01 tesoura
• 01 Régua.

Métodos 

         Escolher três folhas e colocar no almofariz e ir macerando com o pistilo adicionando 10ml de álcool aos poucos
       Repetir o mesmo procedimento acima só que com a solução de acetona comercial.
       Coar o extrato pra separa a parte liquida do resto das folhas.
        Colocar em uma câmera cromatográfica a solução feita com álcool etílico e em outra câmera colocar a solução feita com acetona comercial.
        Colocado dentro de cada câmera cromatográfica um pedaço do papel que foi cortado com auxilio de uma tesoura para ser feita a cromatografia que durou um tempo de 5 minutos.
Foi retirado o papel oficio e podemos observa quanto cada extrato absorveu.

Resultados

No experimento realizado observaram-se a quantidade de clorofila num extrato de solução de acetona comercial e em outro extrato feito com álcool etílico.

Foto: Jessica Leal

Foto: Jessica Leal

Foto: Jessica Leal


Discussão 

O experimento em laboratório realizado permitiu aos alunos observar a clorofila em duas soluções: A de álcool etílico e a de acetona comercial.

Conclusão

A partir do experimento realizado em laboratório concluiu-se que: A aula pratica em laboratório facilita o aprendizado do aluno; experimentos de analises de clorofilas em diferentes soluções com o uso da câmara de cromatografia e aprimorar o conhecimento sobre o esse assunto. 

Referência

LACERDA, G. A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.
CECCHI, H. M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos, 2ª ed. rev. Editora Unicamp. Campinas - SP, 2009.
LACERDA, G. A. O microscópio de luz. Disponível em: 
< http://guibiologia.blogspot.com.br/2013/03/pratica-0032013-cromatografia-de.html>


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

OBSERVAÇÃO DE CELULAS DA MUCOSA BUCAL HUMANA


Aula Prática N° 2
Observação de células da mucosa bucal humana.

_Introdução

No dia 27/08/2013 (terça-feira), foi ministrada pelo Professor Dr. Guilherme Araújo Lacerda a segunda aula pratica, onde os alunos observaram as células da mucosa bucal humana através do microscópio óptico. Essa aula teve o intuito de complementar os conhecimentos dos alunos que ali estavam presentes. Esse relatório tem como principal objetivo, analisar e comentar os resultados obtidos na aula pratica. Membranas mucosa são estruturas que formam superfícies úmidas da cavidade do corpo, que se comunicam com o meio externo. Constituída pela associação de epitélio mais tecido conjuntivo  A observação de células da mucosa bucal em microscópio óptico é uma pratica simples, que nos permite conhecer com maior clareza a organização celular básica, ou seja, a membrana, o citoplasma e o núcleo  Os conhecimentos sobre as células progridem com aperfeiçoamento dos métodos de investigação.

_Objetivo


Reconhecer que o corpo humano é formado por células; Identificar as tres partes principais da célula: membrana, citoplasma e núcleo.

_Material


1 Microscópio Óptico:
• 1 Lâmina:
• 1 Lamínula;
• 1 Par de luvas para procedimentos;
• Palito de dente;
• 1 Conta-gotas;
• Papel toalha;
• Corante Azul de metileno;
• Óleo de imersão.

_Procedimentos

Primeiramente calçou-se as luvas para procedimento, e em seguida com o auxilio do palito de dente retirou-se uma amostra das células da mucosa bucal. Esfregou-se o palito de dente na lâmina transferindo assim as células da mucosa. Adicionou-se em sequencia uma gota do corante azul de metileno sobre o material biológico na lâmina. Cobriu-se com a lamínula. Retirou-se o excesso do corante azul de metileno com o auxilio de um papel toalha. E por final levou-se a lâmina ao microscópio, e observou-se em todos os aumentos, lembrando de utilizar o óleo de imersão na objetiva de 100x.

_Resultado e Discussão

1.Resultado


Ø      No experimento realizado observaram-se as células da mucosa bucal;
Ø      O material encontrava-se espalhado na lâmina, porém consegue-se observar a célula com nitidez;

Ø      O corante azul de metileno mostrou-se de grande ajuda para destacar as membranas e o núcleo;


Foto: Tirada pela acadêmica Jamille Estevão. (célula da mucosa bucal na objetiva de 40x).




Foto: Tirada pela acadêmica Jamille Estevão. (célula da mucosa bucal na objetiva de 100x).



1.2 Discussão

Um experimento em laboratório realizado permite aos alunos observar células de forma real analisando a estrutura celular com mais nitidez. Devido ao aumento alcançado com as lentes objetivas do microscópio, vemos com mais nitidez as células mostradas no microscópio.

_Conclusão 

A partir do experimento realizado em laboratório concluímos que: A aula pratica em laboratório facilita o aprendizado do aluno; experimentos de analises de células; o uso de microscópios; a facilidade de olhar as células; e aprimorar mais os conhecimentos sobre a célula bucal.

_Referência bibliográfica

- JUNQUEIRA,Luis C.Uchôa;Carneiro,José
Biologia celular e molecular;8.ed.-Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2005.