sexta-feira, 5 de julho de 2013

EXTRAÇÃO DO DNA DA BANANA


AULA PRÁTICA Nº 14
EXTRAÇÃO DO DNA DA BANANA


1. Introdução

            As membranas, celular e nuclear são compostas principalmente por lipídios. As proteínas encontram-se aprisionadas na bicamada lipídica.Os organitos celulares são compostos por proteínas, ácidos nucléicos ( DNA e RNA ), envolvidos por uma membrana.As paredes celulares das células vegetais são compostas essencialmente por polissacarídeos.As pequenas estruturas celulares são compostas por substâncias com diferentes propriedades químicas, pelo que os procedimentos experimentais devem ser definidos de modo a separar um determinado constituinte celular das restantes partes, sem causar muitos danos.

2. Objetivo

            Compreender a ocorrência do material genético (DAN) em todos os organismos vivos.

3. Material

02 Bananas
02 Copos
100g de gelo
01 punhado de sal de cozinha
10 mL de Álcool comercial gelado
10 mL de detergente de cozinha
01 fonte de fogo (lamparina)
100 mL de água destilada
01 proveta de 10 mL
01 funil
01 Peneirinha
01 bandeja p/ gelo e recipientes
01 almofariz e pistilo

4. Métodos

Macerou-se a banana; acrescentou-se um punhado de sal; acrescentou-se 10 mL de detergente; acrescentou-se 100 mL de água destilada; transferiu-se o material para um copo (de requeijão); Colocou-o na fonte de calor (lamparina) até ferver; Retirou-se o material da fonte de calor e peneirou-o (colocando-o em um recipiente em um ambiente resfriado); Passou-se o líquido para a proveta, distribuiu-se o material em 3 tubos e por fim acrescentou-se o álcool gelado.



5. Resultados

Foto onde é possível ver o DNA (em forma de uma massa esbranquiçada)


Foto: Janiquele Soares. Figura 01

6. Conclusão

As proteínas da banana, nós quebramos através do calor e maceração, o álcool foi importante para o DNA se isolar e formar uma nuvem esbranquiçada, o DNA não é solúvel em álcool, o que permitiu o seu isolamento. O detergente teve como papel quebrar a membrana para que o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, se soltasse e se dispersasse na solução. O sal usado no começo possibilitou que as moléculas de DNA aparecessem no final dessa prática através da precipitação das proteínas.


7. Referencias

LACERDA, G.A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.
MEDEIROS. Eloisa, Extração de DNA da Banana. <disponível em:> http://www.ebah.com.br/content/ABAAABboAAL/extracao-dna-banana

TESTE DO TETRAZÓLIO EM SEMENTES

AULA PRÁTICA Nº 13
TESTE DO TETRAZÓLIO EM SEMENTES


1. Introdução
             O teste de tetrazólio baseia-se na atividade das enzimas desidrogenases (AOSA, 1983; Bulat, 1961; Copeland et al, 1959; Moore, 1973; Smith, 1952; Smith e Throneberry, 1951) as quais catalizam as reações respiratórias nas mitocôndrias, durante a glicólise e o ciclo de Krebs. Estas enzimas, particularmente a desidrogenase do ácido málico, reduzem o sal de tetrazólio (2,3,5-trifenil cloreto de tetrazólio ou TCT) nos tecidos vivos. Quando a semente é imersa na solução incolor de TCT, esta é difundida através dos tecidos, ocorrendo nas células vivas a reação de redução que resulta na formação de um composto vermelho, estável e não-difusível, conhecido por trifenilformazan.

2. Objetivo

            Determinar a ocorrência e a localização da atividade de desidrogenases de sementes.

3. Material

            Grão de milho embebidos por 12 a 24 horas;
            Solução de TTC a 1% (Cloreto de Tetrazólio);
            Banho-maria fervente;
            Tubos de penicilina;
            Lamina de barbear;
            Pinça;
            Lamparina;
            Placa de petri.

4. Métodos

            Colocou-se os grãos de milho pra ferver com o auxilio de uma lamparina por 10 (dez) minutos;
            Depois de fervido, partiu-os ao meio (os grãos), e colocou-os numa placa de petri;
            Em outra placa foram colocados grãos de milho somente, embebidos em água pelo tempo recomendado, e cortados ao meio.

5. Resultados

Não foi possível observar os resultados, pois o TCC estava vencido.

6. Conclusão

Não foi possível obter uma conclusão, mas é sabido que quando o TCT é reduzido, formando o trifenilformazan, isto indica que há atividade respiratória nas mitocôndrias, significando que há viabilidade celular e do tecido. Portanto, a coloração resultante da reação é uma indicação positiva da viabilidade através da detecção da respiração a nível celular. Tecidos não viáveis não reagem e consequentemente não são coloridos.
 Sendo o tecido vigoroso, haverá a formação de um vermelho carmim claro; se o tecido está em deterioração, um vermelho mais intenso será formado, em virtude da maior intensidade de difusão da solução de TCT pelas membranas celulares comprometidas de tais tecidos; se o mesmo é não viável, a redução do sal não ocorrerá, e o tecido morto contrastará como branco (não colorido) com o tecido colorido viável. A observação de tais diferenças de cor, juntamente com o conhecimento de diversas características das sementes, permite a determinação da presença, da localização e da natureza dos distúrbios que podem ocorrer nos tecidos embrionários (Moore, 1973).

7. Referências


LACERDA, G.A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.
FRANÇA NETO, J.B.; KRZYZANOWSKI, F.C.; COSTA, N.P. da. O teste de tetrazólio em sementes de soja. Londrina : EMBRAPA-CNPSo, 1998. 72p. (EMBRAPA-CNPSo. Documentos, 116).

OBSERVAÇÃO DE FASES DO CICLO CELULAR


AULA PRÁTICA Nº 12
OBSERVAÇÃO DE FASES DO CICLO CELULAR

1. Introdução

            O ciclo celular é um processo através do qual uma célula somática duplica seu material genético e o reparte igualmente às suas células-filhas. É didaticamente dividido em duas fases principais: a intérfase e a mitose. Na intérfase ocorre a duplicação do DNA e a preparação para a fase seguinte: a mitose, na qual ocorre a divisão celular propriamente dita, finalidade maior do ciclo celular.

2. Objetivo


             Identificar etapas do ciclo celular

3. Material

            01 Microscópio óptico (Nikon E200)
            Lâminas do laminário em ciclo celular (lâmina 06);
            Óleo de imersão.

4. Procedimentos

            Observar um corte histológico de células da raiz de cebola no microscópio.
            Identificar as fases da divisão celular (mitose).


5. Resultados

Célula no estado de Prófase.



Foto : Janiquele Soares -  Figura 01



Célula em estado de Metáfase, pronta pra se dividir.

 Foto : Janiquele Soares -  Figura 02


Célula em estado de Anáfase.
 

Foto : Janiquele Soares -  Figura 03


Célula em estágio final da Anáfase, iniciando Telófase.


Foto : Janiquele Soares -  Figura 04


6. Conclusão

            A mitose, apesar de ocupar uma pequena parte do ciclo, é crucial para o crescimento e diferenciação do organismo, levando o zigoto às aproximadamente 100 trilhões de células do indivíduo adulto, participando inclusive dos processos de renovação celular.


7. Referencias

LACERDA, G.A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.
DIAS, Eduardo Montagner. Ciclo celular. <disponível em:> http://genetica.ufcspa.edu.br/biomedic/seminarios%20monitores/texto_ciclocelular.pdf

ATIVIDADE DE CATALASE IN VITRO


AULA PRATICA N° 11

ATIVIDADE DE CATALASE IN VITRO
 
1. Introdução

A catalase também pode ser chamada de hidroperoxidase. Trata-se de uma enzima intracelular capaz de decompor o peróxido de hidrogênio (H2O2).
A enzima que gera a catalase pode ser encontrada em animais, plantas e no citoplasma de procariontes. Nesse processo, o peróxido de hidrogênio, produto gerado pelo metabolismo celular em organismos expostos ao oxigênio atmosférico, tem de ser rapidamente convertido numa substância inócua. Assim, a catalase destrói as moléculas de peróxido de hidrogênio, tornando-a importante para a desintoxicação.


2. Objetivo 

Observar a ação da enzima catalase produzida no fígado ara a degradação da água oxigenada, e também observar alguns fatores que influenciam em sua atividade enzimática.

 3. Material 

·         04 Frascos de Penicilina
·         05 gramas de areia lavada
·         Água Oxigenada
·         Almofariz com Pistilo
·         10 gramas de Fígado cru fresco
·         10 gramas de Fígado fervido
·         01 Lamparina
·         01 Pinça
·         01 Isqueiro ou fósforo
·         Proveta de 50 mL



4. Procedimento

·         Cortou-se vários pedaços de fígados cru em tamanhos iguais.
·         Colocou-se uma parte dos pedaços de fígado cru dentro de um recipiente e o colocou sobre a lamparina para que pudesse ser fervido.
·         Foram rotulados os 04 fracos de Penicilina.

·         Colocando em cada tubo a seguinte combinação :
Tubo 1 – 5 mL de água oxigenada mais pedaços de fígado cri.
Tubo 2 – 5 mL água oxigenada mais um pouco areia
Tubo 3 – Colocar 5 mL de água oxigenada mais pedaços macerados de fígado com areia.
Tubo 4 – Colocar 5 mL de água oxigenada mais um pedaço de fígado previamente fervido.
  
5. Resultado
 
Pode-se perceber no Tubo 01 a enzima presente no fígado encontrando-se com o peróxido e liberando o oxigênio.

 
        Foto : Emannuelle Alves -  Figura 01


                                    Não houve reação.


           Foto : Emannuelle Alves -  Figura 02

Maior reação, pois as células estavam mais expostas, facilitando assim o encontro com peróxido e liberando o oxigênio.
 

           Foto : Emannuelle Alves -  Figura 03


Não houve reação devido as células totalmente estarem desnaturadas.

            Foto : Emannuelle Alves -  Figura 04
6. Conclusão

A catalase está presente em inúmeros alimentos, como batata, beterraba, espinafre, ou em tecidos como o fígado (neste está presente em grande quantidade), ou ainda no ser humano (encontra-se normalmente no sangue).
A catalase é uma oxidorredutase, mas precisamente uma peroxidase. O que esta enzima faz é decompor o peróxido de hidrogénio, ou seja, a água oxigenada, em água e oxigénio. Desempenhando, assim, um papel muito importante em tecidos humanos, dado que decompõem os peróxido de hidrogénio produzido nos nossos peroxissomas, e que é tóxico em altas concentrações.


7. Referências:

LACERDA, G. A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.
Catalase, Grupo Escolar. <disponível em:> http://www.grupoescolar.com/pesquisa/catalase.html