sexta-feira, 5 de julho de 2013

OBSERVAÇÃO DE CELULAS DA MUCOSA BUCAL HUMANA


AULA PRATICA N° 2


OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DA MUCOSA BUCAL HUMANA


1     1.  Introdução



                       Membranas mucosas são estruturas que formam superfícies úmidas de cavidades do corpo, que se comunicam com o meio externo. Constituída pela associação de epitélio mais tecido conjuntivo.
                        A observação de células da mucosa bucal em microscópio óptico é uma prática simples, mas que permite conhecer com maior clareza a organização celular básica: membrana, citoplasma e núcleo. Os conhecimentos sobre as células progridem paralelamente ao aperfeiçoamento dos métodos de investigação. Com esse intuito o Professor Dr. Guilherme A. Lacerda, orientou os alunos na aula prática de forma a complementar seus conhecimentos.




2-Objetivo
Preparar lâminas a partir de uma amostra biológica de células da mucosa bucal a fim de observar as suas particularidades no microscópio óptico. 


3-Material Utilizado
·         1 Microscópio óptico ( Nikon E200  – 861274 )
·         2 Lâmina
·         2 Lamínula
·         1 Par de luvas para procedimento
·         1 Pipeta de Pasteur
·         Papel toalha
·         Algodão hidrófilo
·         Palito de Dente 


     3.1 Reagentes e Soluções

·      Corante azul de metileno
·      Óleo de imersão
·      Água


4- Procedimentos

  4.1 Preparação, e observação das células da mucosa bucal.
Iniciou o procedimento com a preparação do material da seguinte forma.
·      Colocou as luvas para procedimento;
·      Com o auxilio do palito de dente, raspou-se levemente a parte interna da bochecha;
·      Esfregou o palito de dente sobre a lâmina deixando o material raspado da parte interna da bochecha sobre a mesma;
·      Adicionou 1 gota do corante ( azul de metileno) sobre a amostra com a auxilio da pipeta de Pasteur;
·      Colocou a lamínula sobre a lâmina com a amostra;
·      Com a amostra pronta para ser observada, esta foi colocada sobre a mesa e presa com a pinça;
·       Com a ajuda do condensador a lâmina foi posicionada onde a luz do microscópio a atravessasse e atingisse a amostra da mucosa bucal;
·      Ajustou-se então a intensidade da luz e o foco da imagem através do macrômetro e do micrômetro;

5-Resultados

Com os procedimentos citados acima observou-se na ocular com a objetiva de cor vermelha (4x) a amostra da mucosa bucal que foi ampliada 40 vezes maior que o seu tamanho real.



Foto: Emannuelle Alves – Figura 1 Micrografia captada ao microscópio óptico no limite de ampliação da objetiva de cor vermelha (4x).


No segundo momento girou-se o revólver do microscópio, podendo visualizar a imagem através da objetiva de cor amarela (10 x) que tem capacidade de aumentar a amostra da mucosa bucal em 100 vezes maior que o seu tamanho real.


Foto: Emannuelle Alves – Figura 2 Micrografia captada ao microscópio óptico no limite de ampliação da objetiva de cor amarela (10x).



No terceiro momento girou-se o revolver novamente, ate chegar à objetiva de cor azul (40x) aumentando assim 400 vezes o tamanho da amostra da mucosa bucal.


 Foto: Emannuelle Alves – Figura 3 Micrografia captada ao microscópio óptico no limite de ampliação da objetiva de cor azul (40x).



No quarto momento girou-se o revolver para a objetiva de cor vermelho (4x) novamente, retirado a lâmina, com amostra, do microscópio, logo após retirou-se a lamínula e adicionou o óleo de imersão sobre a amostra e colocando assim novamente a mesma sobre a platina/mesa do microscópio, girou-se  o revolver no sentido anti-horário na objetiva de cor branca (100x) e podemos observar a amostra da mucosa bucal 1000 vezes maior que o seu tamanho real.



Foto: Emannuelle Alves – Figura 3 Micrografia captada ao microscópio óptico no limite de ampliação da objetiva de cor branca (100x).



6-Conclusão

Conclui-se que o uso do microscópio possibilita visualizar estruturas invisíveis a olho humano. E no caso das células da mucosa bucal adicionadas ao reagente como o corante possibilita a  distinção maior da estrutura e os componentes das células como o núcleo, os limites da membrana celular e até mesmo artefatos.

6. Referências 



LACERDA, G. A. Manual de Aulas Práticas em Biologia Celular. Janaúba: UNIMONTES, Faculdade de Zootecnia, 2013.

SANTOS, I. Relatório De Bases Biológicas Sobre Células Da Mucosa Oral. Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Relat%C3%B3rio-De-Bases-Biol%C3%B3gicas-Sobre-C%C3%A9lulas/211746.html

11 comentários:

  1. Tive participação especial nessa pratica, pois foi onde servi di cobaia, doando células da minha mucosa bucal...rss' Uma das primeiras experiencias envolvendo "EU" i o microscópio...rsrs

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  2. porque quando visualizamos as células da mucosa oral existem células com cores diferente sendo usado o mesmo corante para todas?

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    Respostas
    1. pode ser um espermatozóide..kkkkk

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    2. Na verdade aqueles de cores diferentes correspondem a estruturas, igualmente, diferentes, portanto o corante não atua com as mesmas características.

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  3. Aula pratica #amopqsim :P

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